segunda-feira, 20 de abril de 2015
Visão De Uma Vida
Vida vagabunda, voraz, mas virtuosa. Vivo-a veementemente, voltando àquela via, onde vacas volta e meia vasculham o pasto. Vejo a vertical estrada da vertigem, varrendo o vento, veloz, enquanto um vivaz verdugo corre seus verdes olhos, ávidos, pela vergonha vivida pelos vermes, vetando o vexame com violência, como um viciado de vigília, para que, pelo menos uma vez, fosse viável vindicar com vigor, que a vilania seja vergastada, cada parte, cada vértebra, assim como eu vos venho, com meu ar vetusto, vincar com cada verso essa vileza.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
Olhar
Teus olhos e teus olhares
Como reles ilusões noturnas
Invadem almas e adentram lares
Assustando as energias mais soturnas
Amores e carícias irreais
Embaçam a visão da primavera
Mas dos teus olhos, não esqueço jamais
Nem mesmo imerso na noite mais severa
Como reles ilusões noturnas
Invadem almas e adentram lares
Assustando as energias mais soturnas
Amores e carícias irreais
Embaçam a visão da primavera
Mas dos teus olhos, não esqueço jamais
Nem mesmo imerso na noite mais severa
quarta-feira, 4 de junho de 2014
Soneto Perdido
Por que recusas este amor poeta
Se cada verso meu te traz tanta alegria?
Por que não fazes de mim tua alma dileta
Se vibras ao me ouvir com notável euforia?
Por que não perdoas os sonetos perdidos
Se nos teus sonhos, vivem em forma de sono?
Por que não me tens como anjo ou cupido
Se meu amor chove como folhas de outono?
Minha paixão molha tua cama essa noite
Por essa razão suporto tão vil tormento
Sempre sobrevivendo a tão penoso aloite
Mas realmente não sei quanto mais aguento
Seu amor me tortura com palavras de açoite
Mas mesmo assim poetizo, pois tua paixão é meu alento
Se cada verso meu te traz tanta alegria?
Por que não fazes de mim tua alma dileta
Se vibras ao me ouvir com notável euforia?
Por que não perdoas os sonetos perdidos
Se nos teus sonhos, vivem em forma de sono?
Por que não me tens como anjo ou cupido
Se meu amor chove como folhas de outono?
Minha paixão molha tua cama essa noite
Por essa razão suporto tão vil tormento
Sempre sobrevivendo a tão penoso aloite
Mas realmente não sei quanto mais aguento
Seu amor me tortura com palavras de açoite
Mas mesmo assim poetizo, pois tua paixão é meu alento
segunda-feira, 2 de junho de 2014
Morremos No Cais
Amamos sempre até o último instante
Choramos sempre até o último momento
Sorrimos sempre que há alguém que nos levante
Morremos sempre após o último lamento
Amores reais, amores letais
Lágrimas são o que a vida me traz
Pavores trazem caos à minha paz
Sempre que lembranças desembarcam em meu cais
Choramos sempre até o último momento
Sorrimos sempre que há alguém que nos levante
Morremos sempre após o último lamento
Amores reais, amores letais
Lágrimas são o que a vida me traz
Pavores trazem caos à minha paz
Sempre que lembranças desembarcam em meu cais
Apenas Um
Sorri um sorriso
Gritei uma dor
Chorei uma lágrima
Amei um amor
Sangrei uma gota
Temi um pavor
Vivi uma vida
Senti um sabor
Apenas um sorriso sentido
Uma dor vivida
Um amor ferido
Uma lágrima temida
Apenas uma gota perdida
Um pavor chorado
Uma vida clamada
Um sabor provado
Um sorriso entre mil risos
Uma dor em mil pavores
Uma lágrima em mil gritos
Um amor em mil amores
Uma gota numa chuva
Um pavor entre mil dores
Uma vida entre mil vidas
Um sabor em mil sabores
Gritei uma dor
Chorei uma lágrima
Amei um amor
Sangrei uma gota
Temi um pavor
Vivi uma vida
Senti um sabor
Apenas um sorriso sentido
Uma dor vivida
Um amor ferido
Uma lágrima temida
Apenas uma gota perdida
Um pavor chorado
Uma vida clamada
Um sabor provado
Um sorriso entre mil risos
Uma dor em mil pavores
Uma lágrima em mil gritos
Um amor em mil amores
Uma gota numa chuva
Um pavor entre mil dores
Uma vida entre mil vidas
Um sabor em mil sabores
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